O resultado da biopsia foi
colangite, a Gi precisou fazer tratamento com medicação endovenosa por 21 dias.
Íamos de manhã e a noite para Londrina fazer, de manhã a minha mãe levava e a
noite era o Edson ou meu irmão. Tinha dias que eram fáceis outros difíceis
principalmente por causa das veias que não eram boas. A Gi tinha o gênio bem
forte, então dá para imaginar como eram esses dias.
No final de 98 fizemos nossa
primeira viagem de lazer com a Giovana, fomos para praia. Se for uma alegria
para uma mãe ver seus filhos se divertindo, vocês não imaginam o que era para eu
ver a Gi correndo na areia, brincando com suas irmãs e com sua prima Isabela.
Se eu estava feliz imaginem a felicidade dela. Primeiro passeio em que não
teria médico, injeção e dor.
Essas fotos mostram a alegria
dela e de todos nós.
O ano de 99 começou a ser difícil
logo no início. A Gi começou a ter colangites (não me lembro quantas) e começou
a ficar ictérica.
Continuamos com nossos médicos,
exames, remédios, dores, choros, mas principalmente continuamos com Deus, com
Maria, com fé e esperança que tudo se realizaria de uma maneira ou outra.
Chegamos a ir para São Paulo na
Dra Gilda Porta, nesta consulta ela falou que era importante fazer outro plano
de saúde para poder cobrir um possível transplante hepático, pois ela achava
que a Gi teria que fazer, não sabia quando, mas que algum dia teria.
Seguimos as recomendações e
continuamos com nossa vida, sempre em oração para a cura da Gi.
Quando ela fez dois anos já
estava bem amarelinha e o seu fígado cada vez pior. Nós cuidávamos bem da sua
alimentação, do seu bem estar, mas mesmo assim ela piorava e ficava cada dia
mais brava. Tinha muita coceira por causa da bilirrubina alta.
Em dezembro fizeram uma nova
biopsia e o resultado parecia que a primeira derivação que ela tinha feito
(fígado/intestino) estava obstruída. O resultado foi meio falso (mas hoje digo
que já era providencia de Deus) e a Gi foi para uma nova cirurgia que eu conto
agora.
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