Lendo este último post voltei nas
minhas lembranças. Havíamos passado por dois meses de bastante luta: o corte da cirurgia
demorou muito a fechar, tinha ficado um pedaço aberto, então tínhamos que fazer
curativo todos os dias; a parte mais difícil era retirar o antigo,
pois a pele estava toda machucada então ela chorava muito e nós ficávamos desesperados.
O gênio da
Gi ia ficando pior a cada dia, as idas ao hospital eram difíceis, pois ela tinha
condicionado hospital com dor então não queria ir, chorava, se beliscava e me
beliscava, era bem complicado.
A
alegria dela era quando vinha gente diferente no apartamento, como morávamos em
frente ao hospital ela convidava os médicos para irem almoçar em casa, no dia que
veio o Dr. Cezar e a doutora Adriana ela ficou muito feliz; a partir desse dia sempre que dava ela convidava e depois que saiu para passear com a Dra
Cristina ficava contando pra todo mundo que tinha ido passear com a médica
dela.
E assim
iam se passando os dias, cada dia a Gi mais branquinha, com mais saúde e com mais
vida.
A
promessa de Deus havia sido cumprida e a Gi tinha alcançado o milagre que tanto
tínhamos pedido e hoje torno a agradecer todo o pessoal que fez parte desse
milagre, pessoas que eu não conhecia, pessoas que depois conheci e as pessoas
que fazem parte do grupo de oração da Vila Aparecida, sempre digo que fomos
sustentados pelas orações desse grupo abençoado; pelos jejuns, pelos cercos de
Jericó que tanto fizeram, e agradeço a Vera que tanto orou, que quantas vezes
pegada a Gi no colo e erguia-a no sacrário e implorava a Deus um milagre e Deus
ouviu as nossas preces, não chegou a fazer aqueles milagres como o do paralítico
que levantou e andou, Ele foi fazendo o milagre devagarzinho na Giovana e
principalmente nas nossas vidas, pois através desse sofrimento fomos
conhecendo Ele mais intimamente e principalmente o deixamos guiar as nossas
vidas.
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